sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Sérgio Sampaio - 1973 Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua

Quando Sergio Sampaio saiu de Cachoeiro do Itapemirim, ele queria conquistar o mundo. Mas acabou não estando preparado para isso. Sergio era locutor de radio na sua cidade natal, a mesma cidade natal de Roberto Carlos, seu pai Raul Sampaio, maestro da banda de música da cidade, e quem compôs “Cala a boca, Zébedeu”, cantada pelo filho anos mais tarde.
Foi na rádio de Cachoeiro de Itapemirim que Sergio aprofundou seus conhecimentos musicais. Porém foi no rio de Janeiro, após passar por muitas dificuldades como morar na rua e dormir embaixo de marquises, Sergio foi convidado para acompanhar um amigo ao violão, durante um teste na gravadora CBS. Foi atendido por um tal de Raul dos Santos Seixas, que então era produtor da gravadora. Depois que Odibar, o amigo de Sampaio, cantou suas canções, Raulzito não se mostrou muito satisfeito. Sampaio aproveitou para emendar uma de suas músicas, Raulzito gostou e pediu para ouvir mais uma, e ouviu “Côco verde”. Sampaio desfilou uma série de canções de seu próprio repertório. Quando saíram da gravadora, Sampaio e Odibar, Raulzito cochichou ao pé do ouvido de Sampaio, “volte amanhã”.
Nasceu uma amizade que chegou até influenciar a carreira do próprio produtor musical, que já havia desistido de sua própria carreira. Quando se encontraram no dia seguinte os dois iniciaram uma pareceria musical que rendeu inúmeros sucessos. Sampaio foi convidado a virar compositor da gravadora, e compôs musicas interpretadas pelo Trio Ternura, José Roberto, Renato & seus Blue Caps e Tony & Frankie. Raul também produziu o primeiro compacto de Sergio Sampaio em 1971, com as músicas “Côco verde” e “Ana Juan”.
Raul também produziu um disco para Leno em 1971, antigo parceiro de Lílian na dupla Leno & Lílian que cantavam “Pobre menina” na primeira fase da Jovem Guarda. O disco “Vida e obra de Johnny McCartney” foi mutilado pela censura e arquivado pela gravadora CBS. Porém, Raul Seixas viu na parceria com Sergio Sampaio uma boa oportunidade de aprofundar seu projeto musical de compor um disco conceitual mais ousado que o disco de Leno. Raul e Sergio gravaram o disco, com participações de Edy Star e Miriam Batucada. Este disco ficou conhecido como "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das dez", também de 1971.
Aproveitando a viagem do diretor da gravadora, Evandro Ribeiro, Raul Seixas lançou o LP, e quando Ribeiro retornou, teve que recolher os discos das lojas e meter um cabresto no seu produtor musical. Raul ainda produziu o segundo compacto para Sampaio em 1972, com as músicas “Classificados nº 1” e “Não adianta”.
Raul foi para a gravadora Phillips e levou Sampaio junto. Foi para a gravadora Phillips, que Sampaio gravou seu maior sucesso, A canção “Eu quero é botar meu bloco na rua”. A canção foi um sucesso e tocou a exaustão nas rádios. A gravadora encomendou um LP, produzido por Raul Seixas. A Phillips queria outro sucesso como o primeiro, mas Sampaio gravou um disco cheio de músicas com letras complicadas e difíceis.
O primeiro sucesso assustou Sampaio que se tornou arredio e paranóico. Após um compacto em 1974, com as músicas “Meu pobre blues” e “Foi ela”, Sampaio se desligou da gravadora Phillips e se afastou do show business. Em 1975, Sampaio gravou um compacto para a gravadora Continental, com as músicas “Velho bandido” e “O teto da minha casa”. No ano seguinte lançou o segundo LP, “Tem que acontecer”. O disco foi um relativo sucesso, mas o cantor não participou da divulgação, o que prejudicou as vendas. Em 1977, Sampaio gravou seu último compacto pela Continental, com as músicas “Ninguém vive por mim” e “História de um boêmio (Um abraço no Nelson Gonçalves)”.
Sampaio ficaria anos afastado, sempre com crises de tuberculose e outros problemas de saúde, acarretados pela sua boemia. Em 1983, Sampaio lançou o terceiro LP “Sinceramente” por um selo independente Gravina, mas o LP passou despercebido no meio da febre new wave da música popular brasileira.
Sampaio ficou no ostracismo, relegado apenas ao circuito universitário e de pequenos bares e boates. Em 1983 após participar de um show com Raul Seixas em Salvador, Sampaio recebeu convite para gravar um novo disco pelo selo Baratos Afins. Chegou a gravar o repertório numa gravação caseira, mas em 1994, faleceu no Hospital IV Centenário de Santa Tereza no Rio de Janeiro, após uma crise de pancreatite crônica.
Sergio Natureza, amigo intimo de Sampaio, organizou o disco de tributo “O balaio do Sampaio” com vários artistas, entre eles Eduardo Duzek, Chico César, Lenine e Zeca Baleiro. Foi Baleiro quem assumiu a responsabilidade de produzir a fita de material inédito de Sergio Sampaio. Este disco foi finalmente lançado em 2006 com o título “Cruel”.
Existe ainda um disco do Sergio Sampaio lançado apenas na Internet com o título de “Disco inédito” ou “Cru”. Este disco tem todas as músicas do lançamento de 2006 e outras duas inéditas como “Destino trabalhador” e “Chuva fina”. Existe ainda uma gravação ao vivo de Sampaio com a música “Menino João”, esta gravação esta incluída no link deste “Disco Inédito”.

domingo, 23 de setembro de 2007

Os Lp's Mais Raros do Brasil - 1975 Lula Côrtes & Zé Ramalho - Paêbirú

A primeira vez que o Brasil ouviu Zé Ramalho da Paraíba foi na voz de Vanusa, que gravou a canção Avohay em seu disco "Vanusa - 30 Anos", em 1977, pela Som Livre. Um ano após, já sem o 'Paraíba", Zé Ramalho ganhou as paradas nacionais com sua enigmática e encantadora mistura sonora. Antes disso, noi entanto, tão fantástica quanto suas letras, a história de Zé Ramalho registra a gravação de um disco que ficou perdido nos escaninhos do tempo. Trata-se do raríssimo álbum duplo "Paêbirú", creditado a Lula Cortês e Zé Ramalho, gravado entre os meses de outubro e dezembro de 1974, na gravadora Rozemblit, em Recife (PE). Com eles, estão Paulo Rafael, Robertinho de Recife, Geraldo Azevedo e Alceu Valença, entre outros. Na época, Lula Cortês tinha em seu currículo o álbum "Satwa" (1973), que trazia canções com título como "Alegro Piradíssimo", "Blues do Cachorro Louco" e "Valsa dos Cogumelos". Zé Ramalho, já tocando com Alceu Valença, tinha em sua bagagem a experiência de grupos de Jovem Guarda e beatlemania, como Os Quatro Loucos, o mais importante de todo o Nordeste. Clássico do pós-tropicalismo, com (over)doses de psicodelia, o álbum trazia seus quatro lados dedicados aos elementos "água, terra, fogo e ar". Nesse clima, rolam canções como o medley "Trilha de Sumé/Culto à Terra/Bailado das Muscarias", com seus13 minutos de violas, flautas, baixão pesado, guitarras, rabecas, pianos, sopros, chocalhos e vocais "árabes", ou a curta e ultra-psicodélica "Raga dos Raios", com uma fuzz-guitar ensandecida. E, destaque do álbum, a obra-prima "Nas Paredes da Pedra Encantada, Os segredos Talhados Por Sumé" (regravada por Jorge Cabeleira, com participação de Zé Ramalho), com seu baixo sacado de Goin' Home dos Rolling Stones sustentando os mais pirados 7 minutos do que se pode chamar de psicodelia brasileira. O disco por si só é uma lenda, mas ficou mais interessante ainda pelas situações que envolveram a sua gravação. A gravadora Rozenblit ficava na beira do rio Capiberibe, e o disco, depois de gravado, foi levado por uma das enchentes que assolavam a região. Conta a lenda que sobraram apenas umas trezentas cópias do disco, hoje nas mãos de poucos e felizardos colecionadores, muitas das quais no exterior, onde foram parar a preço de ouro. Contando com a co-produção do grupo multimídia Abrakadabra, o disco trazia um rico encarte, que também sucumbiu ao aguaceiro. Hoje "top 10" das paradas de CDr no país e ítem valioso no mercado internacional de raridades psicodélicas, o álbum segue misteriosamente inédito no mundo digital. Com isso, a indústria discográfica brasileira perde uma boa oportunidade de provar que se preocupa um pouco mais do que com o tilintar da caixa-registradora. "Paêbirú", que quer dizer "o caminho do sol" (para os incas), poderia ser o primeiro de uma série de raridades a ganhar a luz do dia, para ocupar uma fatia de mercado que, se pequena comercialmente, é fundamental para a preservação da cultura musical brasileira.

Fonte: Fernando Rosa

O Preço de Mercado deste LP é R$ 2.500,00, aqui é Grátis!!!

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Os Lp's Mais Raros do Brasil - 1961 Roberto Carlos - Louco Por Você

Considerado por colecionadores como um dos discos nacionais mais raros, e cercado de rumores de que o próprio Rei o teria "renegado", "Louco por Você" chega hoje a atingir o preço de R$ 3.000, mas apenas em lojas especializadas. Não há explicações oficiais para o não relançamento até hoje desse disco, que, produzido pelo "rei da pilantragem" Carlos Imperial, mostra uma fase pouco conhecida de Roberto Carlos, pré-jovem guarda, em que o cantor se dedicou a um repertório de boleros, tcha-tcha-tchas, baladas e até bossa nova, ainda completamente à parte do iê-iê-iê que o consagraria anos mais tarde. Entre colecionadores, circula a versão de que "Louco por Você" não teria sido relançado por uma interdição do próprio cantor. "O disco não foi relançado porque Roberto não gosta dele", explica Marcelo Giacomo, dono da loja "Discomania", um dos sebos de discos mais conhecidos de São Paulo. Em entrevista recente, no entanto, Roberto Carlos chegou a admitir a possibilidade de que o disco seja reeditado: "Agora que estamos relançando meus discos, podemos ver", declarou o cantor em coletiva que marcou o lançamento da primeira das cinco caixas de discos comemorativas de seus 45 anos de carreira, na última sexta (10), no Rio.
A gravadora Sony, por sua vez, detentora dos direitos sobre o disco (que foi lançado à época pela Columbia), afirma, por meio de sua assessoria, que não há planos para o relançamento. Outra "lenda" que cerca o disco, dá conta de que o cantor não queria que ele fosse relançado por causa de um desentendimento que teve com Carlos Imperial, produtor do disco e "padrinho" do cantor em seu início de carreira. E segundo o próprio Roberto, na mesma entrevista, a fase registrada nesse primeiro disco, teria fechado portas em sua carreira, pois ele passou a ser considerado por muitos um mero "imitador" de João Gilberto. A capa do LP, aliás, é a única em toda a discografia de RC que não traz uma foto sua. A imagem --de um casal segurando uma flor-- teria sido "roubada" de um disco do tecladista americano Ken Griffin. Por todos esses motivos, "Louco por Você" virou uma relíquia e tem o preço nas alturas, entre R$ 1.000 e R$ 3.000 (dependendo do estado de conservação), segundo Giacomo. Enquanto a polêmica não se resolve, UOL Música traz com exclusividade as 12 faixas de "Louco por Você", resenhadas e com áudio, para você conhecer o primeiro LP da carreira de Roberto Carlos:

Faixas:

1. "Não é por Mim"(Carlos Imperial/Fernando César)Os versos finais deste bolerão de Carlos Imperial, que abre o disco, são apontados como provável causa para a interdição de Roberto à reedição de "Louco por Você". Os versos "e se (alguém) provar que eu fiz você ficar tão triste/eu saberei que existe um céu, que Deus existe", seriam contrários à crença religiosa atual do cantor, que não admite o questinamento da existência de Deus. [O livro "Roberto Carlos em Detalhes" afirma que o cantor não gosta dessa música porque teria desafinado no último verso (1º/12/2006)]


2. "Olhando Estrelas"(Antony)Versão da balada "Look for a Star", sucesso entre adolescentes, nos primórdios do rock, na voz do cantor Garry Miles.

3. "Só Você"(Renato Côrte Real/Edson Ribeiro)Embalada por um ótimo arranjo rockabilly, a letra ingênua e espirituosa desta canção termina dizendo: "Enquanto eu já vou guardando capital, você vai adiantando o enxoval". "Só Você" e a canção seguinte, "Mr. Sandman", apontam a direção que o repertório de Roberto tomaria em discos seguintes, de "Splish Splash" até "Jovem Guarda".

4. "Mr. Sandman"(Ballard/Carlos Alberto)Versão em português de uma balada de sucesso dos anos 50, gravada pelo grupo vocal Four Aces e pelo cantor norte-americano Marvin Gaye, entre outros.

5. "Ser Bem"(Carlos Imperial)Esta é talvez a música mais surpreendente do disco, em que Roberto interpreta num tom blazê e irônico, uma letra deliciosamente fútil, recheada de expressões de época, como "ser bem", "elegante da bangu", "estar 'in love'", e nomes de locais da moda, como o Sacha's e o Copacabana Palace. A música revela um lado debochado do Rei que foi pouco explorado em sua carreira.

6. "Chore por Mim" (Cry me a River)(Hamilton)"Cry me a River" foi celebrizada pela interpretação sussurrada de Julie London, na trilha sonora do filme "The Girl Can't Help it", de 56. O arranjo da música, em sua gravação com London, era adorado por músicos bossa novistas, que o consideravam exemplar. A canção aparece em "Louco por Você" provavelmente como uma referência à bossa nova, de que Roberto era fã confesso. Em sua interpretação, no entanto, o cantor parece inseguro em algumas passagens da melodia.

7. "Louco por Você" (Careful)(Vance/Pockriss)Um divertido tcha-tcha-tcha, versão de um sucesso de época. O destaque ganho como faixa título se justifica pelo refrão: "Lou-co, lou-co, louco por você...", delicioso e de fácil memorização.

8. "Linda"(Carlos Imperial/Bill Caesar)Este tcha-tcha-tcha traz os backing-vocals mais divertidos do disco: "iá-iá-iá-iá... iá-iá..."

9. "Chorei"(Carlos Imperial)Um samba balançado, que poderia estar no repertório de Miltinho ou Elza Soares, com arranjo para orquestra de gafieira. A canção é surpreendente não apenas pelo inusitado do estilo, que nunca mais voltou ao repertório do cantor, mas pela interpretação convincente de Roberto Carlos.

10. "Se Você Gostou"(Carlos Imperial/Fernando César)Mais uma bossa de Carlos Imperial. A letra traz evocações explícitas à bossa nova em passagens como "olha o céu, o mar, a flor, isto é sinal de amor", ou "se lhe agradou minha voz cansada e rouca" e "se quiser de novo os carinhos que eu lhe fiz/amor, telefone e peça bis". Por letras como esta, Imperial foi considerado na época, pelos puristas, um aproveitador do sucesso da bossa nova "verdadeira", feita por Jobim e Vinícius. Atenção para o final da música, em que Roberto arrisca um "scat singing".

11. "Solo per Te"(Renato Côrte Real/Minco)Bolerão italianado, esta música não faz supor que seu intérprete seria vencedor do festival de San Remo, anos mais tarde, com "Canzone per Te".

12. "Eternamente"(De Angelis/Marcucci)"Louco por Você" termina com esta balada, ao estilo Paul Anka, que foi sucesso em italiano na voz de Peppino diCapri. A letra em português explica: "Forever é para sempre/viver junto a você/as questões de amor/não têm tradução", e Roberto Carlos é enfático na dicção: "qüestões".

Fonte: Uol Música

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Victor Bass - Bohêmia Curitibana



Este compacto é a pura imagem da bohemia curitibana, trazem quatro faixas onde misturam – se choro e samba canção, um cavaco bem tocado, um acordeon choroso, um violão dedilhado, e o ritmo de um pandeiro bem marcado, ainda podemos perceber a participação de um instrumento muito pouco usado hoje em dia, qual?, ficou curioso?, entaum irei contar, uma caixa de “fósforo”, sim isto mesmo, poucos sabem mais o famoso “utensílio” doméstico era indispensável em rodas de samba canção. Fica aqui a curiosidade, quem eram os músicos que acompanhavam Victor Bass neste álbum, quem souber por favor deixe um comentário, seria uma pena, uma obra desta perder – se na história fonográfica.

Na data de 11/12/1981, o Estado do Paraná trazia uma matéria sobre Victor Bass, assinada por Aramis Millarch, que você confere na integra aqui em nosso blog ,enquanto baixa o compacto com as seguinte canções, Foi lá na vila, Favela não é morada, Vou do Sul, Vou pro norte e Clima de Verão

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Monsieur Victor Bass, le maestro international!

- Madames, Monsieurs! Nous avons le paisir de vous presenter monsieus, le Maestro VICTOR BASS! Victor Bass, um curitibano de 39 anos, sonha há muitos anos com esta apresentação. Compositor e cantor da noite, Victor é conhecido de quem freqüenta os ambientes boêmios da cidade. Durante anos, o bom Victor violão deixo do braço fez o circuito de nossas raras casas noturnas - restaurantes, bares, night-clubes, sem preconceito, visitando os ambientes mais refinados e os mais populares. Eclético, romântico, Victor sempre teve a música certa para o momento exato - e assim conquistou muitos corações e distribuiu amores. Ao longo dos anos, Victor viu muitos companheiros partirem. Alguns fazendo sucesso como Tuclay, hoje já com elepês gravados e que preferiu os caminhos jovens. Há 3 anos passados, Victor garantia que já tinha 385 músicas prontas. Na proporção que o tempo passa, sua produção deve ter aumentado. Se ainda não conseguiu chegar aos grandes palcos, à frente de uma orquestra com muitas cordas, "ao estilo de Paul Mauriat", ao menos em disco, Victor começou a concretizar o seu sonho. Com selo da FIF Fermata Indústria Fonográfica (30.017, outubro/81), saiu o lp "Victor Bass e sua orquestra". Nenhuma identificação maior - na capa e contracapa, a visão de uma belíssima morena - e outra não poderia ser a ilustração do que uma mulher, musa constante e maior em sua vida e carreira. As dez canções têm títulos em francês: "Le Dernier hiver", "Allons Danser", "Amour Sans Adieu", "Un joyeux dimanche", "Gracieuse", "La Magie", "Par Hasard", "Atlantic Sud", "Ruedes Fleurs" e "Le Seigneur du Mond". Uma observação: "Un joyeueux dimanche", parceria com J. G. Tatara, J. G. é João Gilberto: Tatara. Aos amigos, falando de sucesso que algumas de suas músicas estaria fazendo em outros países ("1o lugar na Venezuela, 2o, na Colômbia; 3o no Equador", etc), Victor sempre pediu: "Não conte que Victor Bass é de Curitiba. Estou proibido contratualmente. É uma jogada da gravadora". Mas, perguntamo-nos, seria justo que os paranaenses não saibam, que Victor Bass é um filho da terra? Um moço de talento, persistente e que tem suas músicas aceitas internacionalmente! É bem verdade que este seu lp foi gravado no Audison, de Reinaldo Camargo, no bairro do Cabral, Rua Manoel Pedro. Fernando Montanari, pianista de larga quilometragem na noite curitibana fez os arranjos e cuidou dos teclados, arregimentando uma dezena de instrumentistas da cidade. Victor orientou a gravação, sugeriu os arranjos, fez algumas passagens e diz algumas palavras em francês. Tudo num espírito muito intimista, dentro da linha harmoniosa da gravação, suave, para emoldurar romances, bem de acordo com o temperamento de Victor. Um disco orquestrado, suave, ideal para ser programado pelas FMs, para se ouvir antes ou depois do amor - em boa companhia, é claro! Não se trata, entretanto, da primeira gravação de Victor. Anteriormente a Continental já editou um compacto simples trazendo numa das faixas o suave "Atlântico Sul", que com efeitos imitando sons de gaivotas, ondas batendo na praia, foi escolhida para o sufixo de encerramento da TV-Iguaçu há algum tempo. Arlindo Ponzio, comerciante de discos rurais e rurbanos, estabelecido com duas lucrativas lojas na cidade e que há dois anos tentou a carreira de produtor-diretor, com os calamitosos "Caminhos Contrários" e "Deu a Louca em Vila Velha" (este realizado com as sobras do primeiro filme e que ainda não conseguiu exibição em Curitiba), lançou também um elepê de Victor Bass, que, infelizmente, não teve sequer distribuição nas rádios da Capital. Antes disto, o próprio Victor, artesanalmente, gravava suas músicas em minicassete, vendendo as cópias aos seus amigos da noite. Portanto, Victor é um lutador pelo seu espaço dentro da música. Traçou o seu rumo e espera alcançar o seu sonho: não apenas o reconhecimento como compositor, mas como "homem-símbolo de uma grande orquestra". Victor não é o primeiro e não será o último compositor e músico brasileiro a sonhar com imagens internacionais. Nos anos 50, frente a um já crescente colonialismo cultural que impunha centenas de êxitos internacionais por semana, o excelente saxofonista Moacyr Silva (Moacyr Pinto da Silva, Conselheiro Lafaite, MG, 10/5/1918), com o nome de "Bob Fleming" fez uma série de elepês para a Musidisc, onde o produtor Nilo Sérgio também inventou uma série de outros "nomes internacionais" para disfarçar instrumentistas brasileiros que, com seus nomes verdadeiros não conseguiram o mesmo sucesso. No anos 60 e, especialmente, 70, a fórmula continuou. Afinal Maurício Alberto Keissman só se tornou conhecido como Morris Albert após o seu "feelings" estourar em quase todo o mundo. Light Reflections era o nome de um grupo de rapazes de São Paulo e Christiam é o pseudônimo artístico de um adolescente do Interior de Gioás, cara de índio xavante, mas que só canta em inglês. Dezenas de outros exemplos podem ser inventariados, num exercício aliás interessante para mostrar esta faceta do colonialilsmo musical a que muitos estão sujeitos para escalar as paradas de sucesso e se projetar - mesmo que temporariamente e neste difícil mercado. Victor Bass, honestamente, manteve o seu nome verdadeiro. Simples, humilde, educado e atencioso, cultiva o seu justo junho de uma grande orquestra. Deseja ver suas músicas românticas, emolduradas em arranjos açucarados, consumidas internacionalmente. É um direito seu, embora, o melhor seria se, ele, - como tantos outros - tivesse oportunidade de fazer discos em que pudesse dizer os nomes de suas músicas em bom português e ao invés de esconder o nome dos músicos, pudesse detalher a ficha técnica. "Só que então, não se venderia nada", argumenta-se. Infelizmente, vende-se o sonho do anonimato. E da ilusão.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Deu a Louca em Vila Velha



Conta – se que este disco é a trilha sonora de um longa metragem do mesmo nome, projeto frustado de Arlindo Ponzio, que tentou a carreira de produtor e diretor de filmes na década de 80, a pelicula seria sobras de uma produção chamada "Caminhos Contrários", que também havia sido um desastre devido a inexperiência no meio cinematográfico, e como se não bastasse, dizem que cenas fora aproveitadas em pornoprodução.

Agora vamos falar um pouco sobre o que interessa, as músicas, o LP traz 11 Faixas, cuja seus autores constam como Luiz Fernando Amaral e Victor Bass, muito procurei sobre o primeiro autor citado, porém foi em vão, nada consta nos arquivos que vasculhei com afinco, já o segundo autor, é velho conhecido aqui do nosso BLOG, Victor Bass. O destaque fica para a música “Castelo Amarelo”, interpretada por Victor Bass, um momento raro da carreira do músico, tendo em vista que suas canções são orquestradas.

Castelo Amarelo

Tenho confusões na cabeça, mil histórias malucas,
Mais um mundo só meu, só meu, só meu, só meu
Dizem que sou louco varrido, e que pulo pro alto,
Porque morro no céu, no céu, no céu, no céu
Roda minha mente sonhando, estou sempre cantando,
Dentro de um carrossel de mel, de mel, de mel, de mel

Ando, vou andando nas nuvens, vou dançando ao vento,
Pois eu sou de papel, papel, papel, papel
Ao rumo, de um castelo amarelo, que tem portas de ouro,
Que reluzem ao sol, a sol, ao sol, ao sol
Viva lá no mundo da lua, sonha um sonho de fadas,
Neste mundo só teu, só teu, só teu, só teu

Baixem este LP, pois trata - se de algo muito raro!!!

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Perla - Uma Paraguaia que Encantou o Brasil


Paraguaia de nascimento - e com 30 anos de carreira no Brasil -, Perla, que já dividiu o palco com artistas como Paulinho da Viola, Roberto Carlos, Cauby Peixoto, Elizeth Cardoso, Vinicius de Moraes, Tom Jobim e Clara Nunes, já teve sua voz comparada por Nelson Rodrigues com cantoras como Ima Sumak, Edith Piaf e Ernna Sak. Oriunda de família de músicos paraguaios, chegou a se apresentar ainda no Paraguai com os irmãos. No início da década de 1970, devido a uma relação amorosa, veio para o Brasil onde mora até hoje, na cidade paulista de Santos. Perla nasceu Ermelinda Pedroso Rodriguez D'Almeida em Caacupé, no Paraguai, cidade próxima ao Lago de Ypacaraí - que inspirou a famosa guarânia. De uma família de músicos, que hoje moram e atuam fora do Paraguai, desde pequena passou a se apresentar em público com o grupo, denominado Las Maravillas del Paraguay - ao lado do pai e dos irmãos. Aos 20 anos, separou-se da família e veio para o Brasil. Começou a cantar no Rio de Janeiro, como atração internacional, em diversas casas de espetáculos e emissoras de televisão. Foi na popularíssima casa Bigode do Meu Tio, zona norte do Rio de Janeiro, que ela teve o convite da Odeon para gravar. E já em 1972 saía seu primeiro LP homônimo, com standards da canção hispanoamericana, como "Malagueña" e "Granada", além de versões de sucessos nacionais, em espanhol, como "Hoy" ("Hoje", de Taiguara). Mas o disco não aconteceu justamente por ser todo cantado em espanhol. Foi somente quando a cantora assinou com a RCA Victor, em 1975 (onde ficou até 1984), cantando versões em português de canções populares internacionais, que ela emplacou. Seu primeiro sucesso foi "Estrada do Sol" (75), seguida de seus maiores êxitos "Fernando" (76) e "Pequenina (Chiquitita)" (79) - ambas versões de sucessos do grupo pop sueco Abba, do qual a cantora regravou diversas canções. Baladas, disco music, boleros e canções latinas predominaram em sua farta discografia. Depois da RCA, gravou na Copacabana e na Zan/Brasidisc, na qual em 1999 lançou o CD "Especialmente Para Você", incluindo "Te Extraño", uma versão em espanhol para o tema do filme "Titanic", "My Heart Will Go On". Perla tem três fã-clubes e por alguns dos 20 álbuns que gravou até 2000 já ganhou 10 discos de ouro, dois de platina e um duplo de platina por suas expressivas vendagens. Continua gravando e atuando em shows por todo o Brasil. Com 51 álbuns gravados e um público exigente (já tocou para Príncipe Charles, Rainha Elizabeth, Charles De Gaulle, Príncipe Phillipe, presidente do Paraguai, embaixadores e ministros), a cantora que em 1971 separou-se do grupo "Las Maravilhas del Paraguay", formado por seu pai e seus irmãos - todos músicos - não esperava que de suas apresentações no Rio de Janeiro fariam sua carreira decolar. O CD "Nuestras Canciones" (versão em espanhol do "Nossas Canções"), com dez gravações inéditas -, gravado pela Marine Music e distribuido Pela MNF, é o seu último trabalho, visando não só o mercado Brasileiro, mas também o latino e internacional. Perla ainda canta grandes regravações com novos arranjos, como India, Recuerdos de Ypacarai e Comienza a amanecer. Produto de uma mistura explosiva entre alemães, espanhóis e indígenas, além de sua voz, seu modo intimista e particular cativa seu público tanto no disco, como em suas apresentações. Melhor do que falar de Perla é ouví-la. Uma coisa é certa: voz, carisma e talento ela têm.

Aqui você poderá baixar um albúm com as seguintes canções, Apaixonada, Como Como Posso, Eu Preciso Abraçar-te, Eu Sei Tudo Professor, Eu vou sonhar, Fernando, Festa Paraguaia, Galopera, História De Um Amor, La barca, Mercedita, Meu Primeiro Amor, Na Hora Da Raiva, O Jogo Já Acabou, Pequenina, Pombinha Branca, Rios da Babilonia, Sempre Amarei e Super Amor.




Carmem Silva - A Pérola Negra da Música Brasileira

Carmem Silva, participou de vários programas de calouros. Venceu o concurso, um cantor por um milhão/um milhão por uma canção, da TV Record. Gravou seu primeiro disco na gravadora Philips, um compacto duplo. Ganhou diversos prêmios e troféus, como o Roquete Pinto e o Chico Viola, no começo de sua carreira passou por constrangimentos, se viu diante da exigência dos produtores para que ela cantasse samba, porém ela não queria, e não se identificava com o gênero, pois sua vocação era mesmo o romantismo. E foi no romantismo que ela se fez a maior representante do gênero. Suas músicas expressam sentimentos que vai do abandono ao encontro do amor. Quando em 1969, Carmen gravou o compacto com a música “Adeus Solidão” (Pickin Up Bebbeles), não contava com tamanha recepção do público, que comprou em menos de três meses, mais de duzentas mil cópias do disquinho. Seu nome já estava conhecido por aqui e sua fama corria pelo mundo, era idolatrada por angolanos e fãs espalhados por toda a América Latina, nas interpretações ás músicas que gravou, mostrou um potencial vocal, tão afinado quanto refinado, porém sua expressão é muito popular. Sendo ela uma dama da música popular do Brasil, vendeu milhões de discos e viajou mundo à fora. Dezenas de músicas da artista fazem parte da memória do brasileiro, citando algumas, chegamos em Meu Primeiro Amor, O Amor É Um Bichinho, Amor Com Amor Se Paga, Espinho Na Cama, Segura Na Mão de Deus, Meu Velho Pai e muitas outras músicas fidelíssimas ao gênero que consagrou Carmen Silva.
Hoje, é evangélica e canta músicas voltadas para o segmento gospel, suas músicas não falam mais de sofrimentos, nem de amores mal resolvidos, mas sim de amor eterno, de vitória e de salvação, e o único nome constante em sua obra atual, é o nome de Jesus Cristo.

Aqui você poderá baixar uma arquivo musical muito raro, com as músicas, A canção que eu fiz prá você, Abandono, Ajude - me a passar a noite, Além de tudo, Amor estou lhe chamando, Amor sem fronteiras, Beco sem saida, Deixa cair, Esquina do adeus, Motivação, Não vai ser facil não, Orgulho, Os verdes campos da minha terra, Pais e filhos, Perdoa, Pouco me importa, Quero ser sua mulher, Recordação, Recordar, Saudade, Se você quer amor, Serenata, Vem meu amor, Volta e Vou dar um jeito na vida.

Diana - 20 Super Sucessos

Nasceu Ana Maria Siqueira Loiro no Rio de Janeiro. Diana é uma cantora brasileira POP romântica dos anos 70 (uma das melhores vozes femininas do Brasil). Suas canções mais populares são: Carinhoso, Por Que Brigamos, Foi Tudo Culpa do Amor, Esta Noite a Minha Vida Vai Mudar, Você Prometeu Voltar e Tudo o Que Eu Tenho ("Tudo o Que Eu Tenho" é a principal canção da trilha sonora do filme brasileiro lançado em 2006: "O Céu de Suely"). Diana está perdida na multidão. O jornal O GLOBO (Rio de Janeiro) publicou um artigo a pedido do diretor do filme "O Ceu de Suely" (Suely's Heaven) procurando por Diana para participar da estréia do seu filme. O último lançamento de Diana é "Diana Ao Vivo": uma coleção de suas canções de maior sucesso cantadas ao vivo.

Fonte: Wikipedia

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segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Francisco Cuoco - Declamações de Amor.


De origem humilde, filho de um feirante italiano, o jovem Francisco trabalhava durante o dia com o pai na feira e à noite estudava, buscando uma profissão estável que pudesse lhe proporcionar uma vida digna. Queria estudar Direito. Mas ao entrar em contato com a Escola de Arte Dramática de Alfredo Mesquita, teve certeza: seria um profissional de dramaturgia. Abandonou os estudos de leis e códigos e se entregou à vocação artística, atuando em diversas novelas e revelando – se um exímio ator.
Surpreendendo á todos em 1974, ele aparece com uma reviravolta espetacular na carreira, um movimento involuntário, ou se apenas uma brincadeira, acabou resultando em um EP de divulgação que se transformou numa relíquia, traz de um lado Soleado, e de outro Amo, parte de Bacharia de Bach, ambas tendo como letras poemas do Helio Matheus (Todo o Tempo do Mundo e Amo).
A Repercussão foi tanta que em 1977, lança o single Duas Vidas. o compacto traz uma combinação perfeita, Baden e Vinícius em parceria, na faixa título, de um lado, e o hit brega dos 70' "My Life", à la Michael Sullivan, em "Vida".


Na internet tem de tudo, neste arquivo você encotrará, Soleado (Todo o Tempo do Mundo), Amo (Bacharia), Duas Vidas, Eu Amo Você, Cartas de Amor, Amor e Prece, Pensando, Prá Que, Volte e Eu Amo Você!!!

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Grande Orquestra Victor Bass

No início da década de 70 a extinta TV Paraná, emissora associada da antiga Rede Tupi, encerrava suas transmissões com um tema chamado "Fim de Noite". Era uma música suave, romântica, executada de forma exuberante com arranjos para orquestra e de autoria de um compositor misterioso.
Quem era o autor daquela linda peça? À época ainda não tinha o costume de pesquisar sobre música instrumental, mas mesmo assim aqueles acordes ficaram registrados em minha memória. O tempo passou até que, em 1978, a Rede Globo, no programa Fantástico, mostrou Moacir Vitor Taborda Ribas, já conhecido nos meios artísticos como Victor Bass, que antes tinha emplacado na mesma emissora o tema "Senhora" para a novela de mesmo nome, exibida no ano de 1975, adaptação de Gilberto Braga do romance homônimo de José de Alencar.
A história da vida artística deste paranaense nascido em Rio Negro (cidade fronteiriça com Mafra-SC) em 1941 tem duas curiosidades interessantes. Uma é o fato de não ter formação musical, ser apenas autodidata e realizar a façanha de elaborar complexos arranjos musicais. Estes arranjos, para uma orquestra inteira, envolviam temas que eram transpostos para as pautas com ajuda de maestros consagrados. Em 1987 seu LP "Paris Em Primavera" ganhou o mundo. A orquestra do francês Paul Mauriat e Richard Clayderman gravaram suas composições.
A outra e mais inusitada passagem da vida é o fato da sua gravadora ter montado uma farsa para escondê-lo da mídia, anunciando que ele morava em Paris. Em reportagem ao Jornal do Estado, assinada pelo repórter José Marcos Lopes, Victor revelou: "Nunca estive lá. Nunca fui. Estava na Barreirinha" [¹]. Continuava por aqui, deliciando-se com os xineques [²]. Viveu na Europa sem nunca ter estado lá.
Vitor Bass, além das mais de 400 composições, escreveu diversos poemas que se constituem em louvação à terra dos Pinheirais, seus costumes, sua natureza e seu cotidiano. São poemas que precisam ser lidos com uma advertência: foram construídos para serem cantados e secundados pelas melodias que lhes davam o contorno das canções.
Hoje o Maestro, como chegou a ser chamado, vive no esquecimento e volta e meia tem que provar que é ele mesmo. A reportagem do Jornal do Estado, xerocopiada, virou carteira de identidade, por isso está sempre dentro da pasta que carrega debaixo do braço. É mais uma vítima da realidade de um país que não reconhece os valores da sua gente, onde as entidades arrecadadoras de direitos autorais só servem para arrecadar e as gravadoras sugam seus ídolos e depois os abandonam entregues à própria sorte.
O governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Cultura, mesmo que tardiamente, resgatou um pouco desta história. O projeto cultural relançou 16 dos maiores sucessos do conterrâneo, no CD "The Best of Grande Orquestra Victor Bass". Atlântico Sud, Le Seigneur du Monde, Allons Danser, Amour Sans Adieu, Passage Pour Le Paradis, Rue des Fleurs, Waleska e Gracieuse são alguns dos hits que compõe a homenagem.

Texto Retirado do BLOG http://www.infinitopositivo.blogger.com.br
Com Autoria de Ery Roberto.

Albúm para download, cedido por Victor Bass.

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Bianca á "PITTY" dos Anos 80!!!

Está é Bianca, natural de Ituiutaba - MG, seu verdadeiro nome é Cleide (que não podia ser nome de roqueira), suas músicas falavam de rebeldia e crise existencial. Foi crooner de banda na sua cidade e descoberto pelo cantor e compositor Cléo Galante, que depois de vê-la cantar e tocar guitarra, levou a mesma para São Paulo e apresentou a RGE, quando ela tinha apenas 14 anos, ela despontou para o sucesso no final de 1979, com um compacto simples que trazia as músicas “Os Tempos Mudaram” (o que me importa) e “Vou Pra Casa Rever Os Meus Pais”, versão de A Little More Love, em 1980 lança seu primeiro LP, com 16 anos conquista elogios da crítica e popularidade, principalmente dos jovens, aparece algumas vezes em programas como o de Chacrinha, Sílvio Santos, Bolinha e Globo de Ouro, seu sucesso foi ofuscado pela Banda BLITZ de Evandro Mesquita que tinha mais a cara da geração dos anos 80 (Coca-Cola).

Achei o Albúm da Bianca na Internet....Aproveite e BAIXE!!!

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